Contribua com a vaquinha virtual da AMERI e ajude o Movimento Estudantil de RI a continuar na luta!

O 3º Encontro Nacional da AMERI está chegando e tem um grande potencial de mobilização e de lutas. Sua existência se mostra cada vez mais essencial na conjuntura que estamos vivenciando. Temos muitas pessoas trabalhando para fazer esse evento acontecer e bastante disposição, mas muitas vezes nossas ideias esbarram nas questões financeiras. A AMERI não dispõe de muitos recursos e por isso acredita que a construção coletiva do Encontro através do financiamento compartilhado seja a alternativa ideal para que o movimento estudantil de RI continue na luta.

Contribua com a vaquinha virtual da AMERI e ajude o 3º Encontro Nacional acontecer!

Vaquinha AMERI

 

Programação do 3º Encontro Nacional

PROGRAMAÇÃO
Sexta-feira (23/09)
15h: Mesa de abertura “Reconhecimento e resistência do povo negro”
18h30: Atividade agitativa de apresentação da AMERI
19h: Grupos de Discussão (GDs):
1 – Feminismo negro e periférico e as RIs: a importância da interseccionalidade nas lutas sociais;
2 – As lutas por emancipação e resistência;
3 – Apropriação cultural e a convencionalidade na auto-declaração negra;
4 – Genocídio da juventude negra;
5 – O acesso de negres e afordescendentes à universidade e ao curso de RI: a questão das cotas raciais e as políticas de permanência

Sábado (24/09)
8h: Aulões:
1 – Da Periferia do Sistema para as Universidades: Pós-Colonialismo e RI;
2 – Migrar é um direito? Refugiades e a Luta por Reconhecimento;
3 – Relações Brasil – África: diálogos a partir do Sul Global;
4 – Um outro mundo é possível: movimentos sociais e Relações Internacionais.
14h: Construindo a AMERI: que Movimento Estudantil temos? Que Movimento Estudantil queremos?
16h30: Oficinas (em breve divulgaremos as atividades confirmadas)
19h30: Mesa e espaço de discussão “O mainstream das RI: uma disciplina excludente (cotas, grade curricular e popularização das RI)”
21h: Sarau

Domingo (25/09)
9h: Espaço de discussão “Resistir para existir: a AMERI frente às opressões”
14h: Plenária final

O 3º Encontro Nacional da AMERI está chegando!

Relações Internacionais e o povo negro: luta e resistência

Primeiramente, fora Temer!

É diante de uma conjuntura política nacional bastante complexa, em que nós estudantes nos vemos particularmente afetados(as) com os cortes na área de Educação e o aumento da repressão a qualquer atividade de oposição ao sistema, que a Articulação do Movimento Estudantil de Relações Internacionais – AMERI – realiza seu 3º Encontro Nacional, de 23 a 25 de setembro, na UFABC.

O ponto de partida para a discussão desse Encontro será a Década Internacional dos Afrodescendentes (resolução 68/ 237), proclamada pela Assembleia Geral da ONU para o período de 2015 a 2024. Trata-se de uma iniciativa de promoção de “reconhecimento, justiça e desenvolvimento” para os povos afrodescendentes, a partir da formulação de políticas públicas de combate ao racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância enfrentados pela população negra no mundo.

Nos últimos meses, as recentes denúncias de movimentos como “Black Lives Matter” evidenciam que a violência contra o povo negro ultrapassa as fronteiras nacionais e que é urgente a necessidade de se colocar o racismo enraizado no sistema em pauta na agenda internacional.

No Brasil, vivemos uma realidade em que, dos 30.000 jovens vítimas de homicídio por ano, 77% são negros. Como se isso já não bastasse, a violência policial contra a população negra no país aumenta com a realização de grandes eventos internacionais. Segundo dados da Anistia Internacional, mais de 2.500 pessoas foram mortas pela polícia na cidade do Rio de Janeiro desde sua escolha como sede dos Jogos Olímpicos.

Nas universidades, apesar da expansão do ingresso de jovens negros e da periferia no ensino superior, sua permanência se mostra extremamente fragilizada, uma vez que os recentes cortes do governo federal e de governos estaduais na área de Educação recaem sobretudo nas políticas de assistência estudantil, tais como bolsas permanência, moradia estudantil e creches universitárias.

A realidade da composição social e racial das universidades públicas do país reflete diretamente no tipo de conhecimento produzido na academia. Hoje, nos cursos de Relações Internacionais do Brasil, vemos o predomínio do pensamento eurocêntrico e da valorização das teorias mainstream de RI, as quais não fornecem interpretações para nossa realidade enquanto país latino-americano, que passou por um processo de colonização e escravidão e que até hoje assiste ao genocídio da juventude pobre e negra. Além disso, não há representatividade no corpo docente, não só nos cursos de Relações Internacionais, mas também nas Universidades como um todo, sendo composto em sua maioria por uma elite intelectual branca.

Dentro e fora das universidades, o racismo se mostra latente e urge a necessidade de se debater sobre a violência cometida contra a população negra no mundo. Neste Encontro, pretendemos discutir sobre essas questões e pensar como podemos intervir nessa realidade a partir do que vivenciamos e estudamos nos cursos de Relações Internacionais.

PROGRAMAÇÃO
Sexta-feira (23/09)
15h: Mesa de abertura “Reconhecimento e resistência do povo negro”
18h30: Atividade agitativa de apresentação da AMERI
19h: Grupos de Discussão (GDs):
1 – Feminismo negro e periférico e as RIs: a importância da interseccionalidade nas lutas sociais;
2 – As lutas por emancipação e resistência;
3 – Apropriação cultural e a convencionalidade na auto-declaração negra;
4 – Genocídio da juventude negra;
5 – O acesso de negres e afordescendentes à universidade e ao curso de RI: a questão das cotas raciais e as políticas de permanência

Sábado (24/09)
8h: Aulões:
1 – Da Periferia do Sistema para as Universidades: Pós-Colonialismo e RI;
2 – Migrar é um direito? Refugiades e a Luta por Reconhecimento;
3 – Relações Brasil – África: diálogos a partir do Sul Global;
4 – Um outro mundo é possível: movimentos sociais e Relações Internacionais.
14h: Construindo a AMERI: que Movimento Estudantil temos? Que Movimento Estudantil queremos?
16h30: Oficinas (em breve divulgaremos as atividades confirmadas)
19h30: Mesa e espaço de discussão “O mainstream das RI: uma disciplina excludente (cotas, grade curricular e popularização das RI)”
21h: Sarau

Domingo (25/09)
9h: Espaço de discussão “Resistir para existir: a AMERI frente às opressões”
14h: Plenária final

Taxas de inscrição: R$ 46,00
Para bosistas permanência, cotistas e prounistas (taxa para cobrir a alimentação): R$ 28,00

Dados da conta para pagamento:
Guilherme A Barbosa
Conta Banco do Brasil
Agência: 3424-x
CC: 26110-6

*A inscrição será apenas confirmada com o envio do comprovante de pagamento para o e-mail: americoord@gmail.com
** O prazo das inscrições vai até dia 31 de agosto

Link para o formulário de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdn_wEVqZIdsFo2kNO4W5mnWA3tWZnzY47Fg3He3deEwjglfQ/viewform

Vem aí o 3º Encontro Nacional da AMERI!

Relações Internacionais e o povo negro: luta e resistência

Primeiramente, fora Temer!

É diante de uma conjuntura política nacional bastante complexa, em que nós estudantes nos vemos particularmente afetados(as) com os cortes na área de Educação e o aumento da repressão a qualquer atividade de oposição ao sistema, que a Articulação do Movimento Estudantil de Relações Internacionais – AMERI – realiza seu 3º Encontro Nacional, de 23 a 25 de setembro, na UFABC.

O ponto de partida para a discussão desse Encontro será a Década Internacional dos Afrodescendentes (resolução 68/ 237), proclamada pela Assembleia Geral da ONU para o período de 2015 a 2024. Trata-se de uma iniciativa de promoção de “reconhecimento, justiça e desenvolvimento” para os povos afrodescendentes, a partir da formulação de políticas públicas de combate ao racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância enfrentados pela população negra no mundo.

Nos últimos meses, as recentes denúncias de movimentos como “Black Lives Matter” evidenciam que a violência contra o povo negro ultrapassa as fronteiras nacionais e que é urgente a necessidade de se colocar o racismo enraizado no sistema em pauta na agenda internacional.

No Brasil, vivemos uma realidade em que, dos 30.000 jovens vítimas de homicídio por ano, 77% são negros. Como se isso já não bastasse, a violência policial contra a população negra no país aumenta com a realização de grandes eventos internacionais. Segundo dados da Anistia Internacional, mais de 2.500 pessoas foram mortas pela polícia na cidade do Rio de Janeiro desde sua escolha como sede dos Jogos Olímpicos.

Nas universidades, apesar da expansão do ingresso de jovens negros e da periferia no ensino superior, sua permanência se mostra extremamente fragilizada, uma vez que os recentes cortes do governo federal e de governos estaduais na área de Educação recaem sobretudo nas políticas de assistência estudantil, tais como bolsas permanência, moradia estudantil e creches universitárias.

A realidade da composição social e racial das universidades públicas do país reflete diretamente no tipo de conhecimento produzido na academia. Hoje, nos cursos de Relações Internacionais do Brasil, vemos o predomínio do pensamento eurocêntrico e da valorização das teorias mainstream de RI, as quais não fornecem interpretações para nossa realidade enquanto país latino-americano, que passou por um processo de colonização e escravidão e que até hoje assiste ao genocídio da juventude pobre e negra. Além disso, não há representatividade no corpo docente, não só nos cursos de Relações Internacionais, mas também nas Universidades como um todo, sendo composto em sua maioria por uma elite intelectual branca.

Dentro e fora das universidades, o racismo se mostra latente e urge a necessidade de se debater sobre a violência cometida contra a população negra no mundo. Neste Encontro, pretendemos discutir sobre essas questões e pensar como podemos intervir nessa realidade a partir do que vivenciamos e estudamos nos cursos de Relações Internacionais.

PROGRAMAÇÃO
Sexta-feira (23/09)
15h: Mesa de abertura “Reconhecimento e resistência do povo negro”
18h30: Atividade agitativa de apresentação da AMERI
19h: Grupos de Discussão (GDs):
1 – Feminismo negro e periférico e as RIs: a importância da interseccionalidade nas lutas sociais;
2 – As lutas por emancipação e resistência;
3 – Apropriação cultural e a convencionalidade na auto-declaração negra;
4 – Genocídio da juventude negra;
5 – O acesso de negres e afordescendentes à universidade e ao curso de RI: a questão das cotas raciais e as políticas de permanência

Sábado (24/09)
8h: Aulões:
1 – Da Periferia do Sistema para as Universidades: Pós-Colonialismo e RI;
2 – Migrar é um direito? Refugiades e a Luta por Reconhecimento;
3 – Relações Brasil – África: diálogos a partir do Sul Global;
4 – Um outro mundo é possível: movimentos sociais e Relações Internacionais.
14h: Construindo a AMERI: que Movimento Estudantil temos? Que Movimento Estudantil queremos?
16h30: Oficinas (em breve divulgaremos as atividades confirmadas)
19h30: Mesa e espaço de discussão “O mainstream das RI: uma disciplina excludente (cotas, grade curricular e popularização das RI)”
21h: Sarau

Domingo (25/09)
9h: Espaço de discussão “Resistir para existir: a AMERI frente às opressões”
14h: Plenária final

Taxas de inscrição: R$ 46,00
Para bosistas permanência, cotistas e prounistas (taxa para cobrir a alimentação): R$ 28,00

Dados da conta para pagamento:
Guilherme A Barbosa
Conta Banco do Brasil
Agência: 3424-x
CC: 26110-6

*A inscrição será apenas confirmada com o envio do comprovante de pagamento para o e-mail: americoord@gmail.com
** O prazo das inscrições vai até dia 31 de agosto

Link para o formulário de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdn_wEVqZIdsFo2kNO4W5mnWA3tWZnzY47Fg3He3deEwjglfQ/viewform

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